Olá, já falamos sobre Web Semântica aqui. E hoje daremos continuidade falando sobre as camadas da Web semântica que compõem sua arquitetura.
O texto a seguir que explica sobre essas camadas foi retirado do artigo produzido por Leandro Gomes de Miranda, chamado WEB SEMÂNTICA E WEB SOCIAL EM ENGENHARIA DO CONHECIMENTO e o encontramos no tópico 2.1 Camadas da Web Semântica . No final do desse post terá o link para acesso do artigo na integra.
Começaremos falando das quatro camadas mais baixas: URI, UNICODE, XML e Namespaces.
A primeira camada que iremos falar é a URI
O URI (Uniform Resource Identifier) é um padrão para identificar um recurso físico ou abstrato de maneira única e global. Um identificador URL é um caso específico de URI, formado pela concatenação de seqüências de caracteres para identificar o protocolo de acesso ao recurso, o endereço da máquina na qual o recurso pode ser encontrado e o próprio recurso em questão (RIBEIRO, 2008).
Ao lado do URI vemos o Unicode:
O Unicode fornece um número único para cada caractere, não importa a plataforma, não importa o programa, não importa a língua, ou seja, é basicamente um sistema padronizador de caracteres. Fundamentalmente, os computadores lidam com números, gravam letras e outros caracteres na memória designando um número para cada um deles. Antes de o Unicode ser inventado, havia centenas de sistemas diferentes de codificação. Nenhum destes Sistemas de codificação, no entanto, poderia conter caracteres suficientes. Por exemplo, a União Européia por si só requer vários sistemas de codificação diferentes para cobrir todas as línguas. Mesmo para uma única língua como o inglês não havia sistema de codificação adequado para todas as letras, pontuação e símbolos técnicos em uso corrente.
A cima deles dois temos XML:
Verificou-se que o XML, criado pela W3C em 1996 (BRAY, 2006) seria a linguagem de marcação mais apropriada para o uso na Web Semântica, quando comparado ao HTML ou SGML, por diversas razões, como por exemplo: deve ser fácil escrever programas que processam documentos XML; documentos XML devem ter uma linguagem clara, suficientemente legíveis por pessoas; o formato do XML deve ser formal e conciso; da linguagem XML deve ser fácil de criar; o XML é compatível com SGML e HTML.
A ultima camada que apresentaremos hoje é a Namespace:
O namespaces, parte da tecnologia XML, e permite que o vocabulário utilizado no documento XML possa ser identificado unicamente por um URI. Com a utilização de namespaces, é possível identificar as tags que estão sendo utilizadas dentro de um contexto definido em algum lugar da web (LAURENT, 2000). Os namespaces fornecem um método para qualificar os nomes de elementos e atributos, utilizados nos documentos XML, através da associação destes nomes com os espaços de nomes identificados por referências de URI. Os espaços de nomes são úteis para distinguir entre dois elementos definidos com um mesmo nome, mas que pertencem a esquemas diferentes. Além disso, um documento pode associar elementos previamente definidos à sua estrutura, desde que utilize referências aos esquemas que definem esses elementos (RIBEIRO, 2008).
Abaixo temos o link para acesso ao artigo onde pode-se ler o conteúdo acima.
Fonte:
MIRANDA, L. G. WEB SEMÂNTICA E WEB SOCIAL EM ENGENHARIA DO CONHECIMENTO. Disponível em <http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2009_TN_WIC_098_664_13224.pdf>
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