terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Camadas da Web Semântica

Olá, já falamos sobre Web Semântica aqui. E hoje daremos continuidade falando sobre as camadas da Web semântica que compõem sua arquitetura.

O texto a seguir que explica sobre essas camadas foi retirado do artigo produzido por Leandro Gomes de Miranda, chamado WEB SEMÂNTICA E WEB SOCIAL EM ENGENHARIA DO CONHECIMENTO e o encontramos no tópico 2.1 Camadas da Web Semântica . No final do desse post terá o link para acesso do artigo na integra. 


Começaremos falando das quatro camadas mais baixas: URI, UNICODE, XML e Namespaces.

A primeira camada que iremos falar é a URI 
      O URI (Uniform Resource Identifier) é um padrão para identificar um recurso físico ou abstrato         de maneira única e global. Um identificador URL é um caso específico de URI, formado pela             concatenação de seqüências de caracteres para identificar o protocolo de acesso ao recurso, o               endereço da máquina na qual o recurso pode ser encontrado e o próprio recurso em questão             (RIBEIRO, 2008).

Ao lado do URI vemos o Unicode
     O Unicode fornece um número único para cada caractere, não  importa a plataforma, não                    importa o programa, não importa a língua, ou seja, é basicamente um sistema padronizador de            caracteres. Fundamentalmente, os computadores lidam com números, gravam letras e outros                caracteres na memória designando um número para cada um deles. Antes de o Unicode ser                  inventado, havia centenas de sistemas diferentes de codificação. Nenhum destes Sistemas de                codificação, no entanto, poderia conter caracteres suficientes. Por exemplo, a União Européia por        si só requer vários sistemas de codificação diferentes para cobrir todas as línguas. Mesmo para            uma única língua como o inglês não havia sistema de codificação adequado para todas as letras,          pontuação e símbolos técnicos em uso corrente.

A cima deles dois temos  XML
     Verificou-se que o XML, criado pela W3C em 1996 (BRAY, 2006) seria a linguagem de                    marcação mais apropriada para o uso na Web Semântica, quando comparado ao HTML ou                 SGML, por diversas razões, como por exemplo: deve ser fácil escrever programas que processam       documentos XML; documentos XML devem ter uma linguagem clara, suficientemente legíveis por     pessoas; o formato do XML deve ser formal e conciso; da linguagem XML deve ser fácil de criar;       o XML é compatível com SGML e HTML.

A ultima camada que apresentaremos hoje é a Namespace
    O namespaces, parte da tecnologia XML, e permite que o vocabulário utilizado no documento             XML possa ser identificado unicamente por um URI. Com a utilização de namespaces, é possível       identificar as tags que estão sendo utilizadas dentro de um contexto definido em algum lugar da           web (LAURENT, 2000). Os namespaces fornecem um método para qualificar os nomes de                 elementos e atributos, utilizados nos documentos XML, através da associação destes nomes com os     espaços de nomes identificados por referências de URI. Os espaços de nomes são úteis para                distinguir entre dois elementos definidos com um mesmo nome, mas que pertencem a esquemas          diferentes. Além disso, um documento pode associar elementos previamente definidos à sua               estrutura, desde que utilize referências aos esquemas que definem esses elementos (RIBEIRO, 2008).

Abaixo temos o link para acesso ao artigo onde pode-se ler o conteúdo acima.

Fonte:  
MIRANDA, L. G. WEB SEMÂNTICA E WEB SOCIAL EM ENGENHARIA DO CONHECIMENTO. Disponível em  <http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2009_TN_WIC_098_664_13224.pdf> 

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