Dizem que a melhor
forma de entender alguém ou algo é fundamental conhecermos sua história. Por
tanto vamos conhecer um pouco da história e do desenvolvimento dos conceitos e
ideias que fundamentaram a engenharia do conhecimento. Este assunto será dividido em duas partes. A primeira retratará características dos primeiros paradigmas da Engenharia do conhecimento. A segunda parte retratará as mudanças que ocorreram e como surge o novo paradigma da Engenharia do Conhecimento.
Então vamos lá!
O primeiro registro da
menção de Engenharia do conhecimento como um processo para de modelagens e representações
do conhecimento formando um sistema especialista, ocorrem já na década de 60.
Nesta época ao se identificar uma ferramenta de codificação, ela seria
aplicada, mesmo sem haver um estudo de seus resultados, gerando dificuldade de reproduzir
os resultados eficazes de protótipos quando aplicados à problemas reais. Isto
gerava ineficiência, queda na relação custo/benefício e problemas com o prazo
de entrega. Foi justamente este cenário que impulsionou o “esforço com o objetivo
de transformar o processo incremental de construir sistemas baseados em
conhecimento em uma disciplina da Engenharia baseada em métodos, linguagens e
ferramentas especializadas” (Studer, Benjamins et al., 1998).
A seguir temos um
trecho do artigo “UMA REVISÃO DA ENGENHARIA DO CONHECIMENTO: EVOLUÇÃO,
PARADIGMAS E APLICAÇÕES” desenvolvido por Mara Abel e Sandro Rama Fiorini,
capaz de ilustrar bem o processo inicial do desenvolvimento da Engenharia do
Conhecimento:
“As primeiras metodologias da
Engenharia de Conhecimento tinham uma abordagem focada na transferência de
conhecimento dos indivíduos, basicamente os especialistas que detinham o
conhecimento, para formalismos de representação e métodos de raciocínio. Os sistemas
construídos buscavam reproduzir o mecanismo de solução de problemas dos
especialistas nos sistemas gerados, na mesma forma como as pessoas faziam. A
compreensão dos métodos de raciocínio individuais mostrou-se um forte limitador
desta abordagem, principalmente porque mecanismos humanos de resolução de
problemas são fortemente baseados em ponderações de incertezas, além de
acoplados e dependentes dos variados modelos mentais que lhe dão suporte. Esses
modelos mentais mostraram-se complexos e ineficazes quando transpostos para o
computador, sem mostrar contribuição significativa na qualidade da solução
gerada pelos sistemas. Sistemas baseados em regras (Buchanan e Shortliffe,
1984), redes semânticas (Duda, Hart et al., 1978) e redes bayesianas (Flores,
Hoher et al., 2001) são exemplos que adotaram essa abordagem.”
Aqui encerramos esta primeira parte. A parte dois já está disponível aqui.
As referências utilizadas para o desenvolvimento deste post se encontra logo abaixo.
As referências utilizadas para o desenvolvimento deste post se encontra logo abaixo.
Referências:
UMA REVISÃO DA ENGENHARIA DO CONHECIMENTO: EVOLUÇÃO, PARADIGMAS E APLICAÇÕES. ABEL, M; FIORINI, S. R.;
Disponível em < https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=4&cad=rja&uact=8&ved=0CC8QFjAD&url=http%3A%2F%2Fincubadora.periodicos.ufsc.br%2Findex.php%2FIJKEM%2Farticle%2Fdownload%2F2136%2F2469&ei=YghiVLTwBoeeNoXmg7AI&usg=AFQjCNGmajqcVYYGfBqFslXoxRx1g7e7rQ&sig2=pc51WASFGZEGmap1rtSG4A&bvm=bv.79189006,d.eXY >
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DO CONHECIMENTO. PACHECO, R.
Disponível em < http://pt.slideshare.net/rpacheco/engenharia-do-conhecimento-e-inteligncia-artificial-aula-13 >
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