terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Camadas da Web Semântica 2

Dando continuidade sobre as camadas da web semântica falaremos hoje sobre as camadas centrais: RFD M&S, RFD Schema e Ontology (ontologia)


Começaremos pela RDF M&S:
     O RDF M&S - (Resource Description Framework) foi apresentado por Lassila e Swick, em 1997, como um mecanismo para representação de metadados que permitia a troca de informação através de processos automatizados (LASSILA e SWICK, 1997). Em 2004, foi anunciada a primeira recomendação RDF pela W3C, como um padrão para a descrição de metadados de recursos. O objetivo desta recomendação é de fornecer uma estrutura genérica para a descrição formal de qualquer recurso na web, possibilitando interoperabilidade entre aplicações que passam a trocar informações em um formato de representação único e simples de ser processado por computadores. O M&S que aparece na nomenclatura da camada se refere a Model and Syntax, o que faz todo sentido devido ao objetivo do RDF.

O próximo é o RDFSchema :
      O RDFSchema introduz premissas básicas que permitem falar de classes, subclasses, domínio e restrições de valores das propriedades no contexto da web. Permitem aos desenvolvedores definir um vocabulário básico para dados RDF e especificar o tipo de objetos aos quais se aplicam esses atributos. O RDFS proporcionam um mecanismo de tipagem básica para modelos RDF, utilizando termos definidos como: Class, subPropertyof e subclassof. Os objetos RDF podem ser definidos como instâncias de uma ou mais classes usando a propriedade type (GAUTHIER, 2008).
Apesar das similaridades nos nomes, o RDF Schema não define ordem ou a maneira de combinações de tags, nem nenhuma informação sobre a definição dos dados em si. O RDF Schema provê informações sobre a interpretação das informações relativas a um modelo RDF.

Por fim falaremos sobre Ontology (Ontologia):
       Borst define muito bem a ontologia quando a define como "uma especificação formal e explícita de uma conceitualização compartilhada".

As quatro áreas principais para a aplicação de ontologias segundo Jasper e Uschold (1999) são: autoria neutra, ontologia como especificação, acesso comum à informação e busca baseada em ontologia. Autoria Neutra: A informação é representada em um único “idioma”, e a partir deste, pode ser convertida na linguagem local, sendo independente da aplicação e proporcionando o reuso do conhecimento entre aplicações diferente. Ontologia como especificação: A ontologia é utilizada como case para a modelagem de um domínio, produzindo um vocabulário para especificar os requisitos para uma ou mais aplicações. Acesso comum à informação: A ontologia prevê um meio de entendimento compartilhado dos diferentes termos utilizados, desta maneira a interoperabilidade entre sistemas/pessoas e reuso do conhecimento são benefícios direto desta aplicação. Busca baseada em ontologia: Uso das ontologias para melhorar o resultado de buscas em um banco de dados heterogêneo no sentido de melhorar a precisão, reduzir o tempo e obter maior alcance na busca.

Fonte:  
MIRANDA, L. G. WEB SEMÂNTICA E WEB SOCIAL EM ENGENHARIA DO CONHECIMENTO. Disponível em  <http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2009_TN_WIC_098_664_13224.pdf> 

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