terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Camadas da Web Semântica 3

Finalizando a série sobre as camadas da Web Semântica falaremos sobre as camadas Rules, Logic, Proof, e Trust.



Como de costume começaremos da mais baixa para a mais alta. Portanto começaremos pela camada Rules:    
    Nesta camada encontramos descrição de regras para a Web Semântica. As linguagens Rule Markup Language (RuleML) e Semantic Web Rule Language (SWRL) são exemplos de linguagens propostas para a descrição dessas regras. Nesse sentido, o W3C iniciou o trabalho sobre o Rule Interchange Format (RIF) para fornecer suporte ao intercâmbio das diversas tecnologias baseadas em regras (RIBEIRO, 2008). Atualmente, esforços têm se concentrado na especificação desta camada, principalmente tendo como ponto de partida cenários e requisitos na área de e-commerce, pois se trata de um segmento com uma aplicabilidade direta com relação a regras de negócios (HALLE, 2002).

 A próxima é a camada Logic (Lógica):
    A camada denominada Lógica fornece suporte para a descrição de regras para expressar relações sobre os conceitos de uma ontologia, as quais não podem ser expressas com a linguagem de ontologia utilizada.

 Iremos falar sobre a camadas Proof(prova) e Trust (confiança) em um único parágrafo:  
     As camadas denominadas de Prova e Confiança fornecem o suporte para a execução das regras, além de avaliar a correção e a confiabilidade dessa execução. Considerando que a internet não possui nenhum controle obrigatório de autenticidade bem formulado, pode-se assumir que qualquer um pode falar qualquer coisa, independente de qualquer que seja o assunto na web. A liberdade de expressão nem sempre tem um tom positivo quando se trata de confiabilidade nas fontes de geração de informação, pois todo e qualquer tipo de informação pode ser disponibilizado na web (SMITH e ALESSO, 2005). Uma solução possível para tal problema, segundo Leuf (2006) é a utilização de assinaturas digitais, entre outros recursos, para prover a prova que realmente certa pessoa escreveu um determinado documento, por exemplo. Nesse caso, usuários poderão decidir em quem confiar e o nível de confiança de cada entidade na, também chamada, web of trust.


Abaixo temos o link para acesso ao artigo onde pode-se ler o conteúdo acima.


Fonte:  
MIRANDA, L. G. WEB SEMÂNTICA E WEB SOCIAL EM ENGENHARIA DO CONHECIMENTO. Disponível em  <http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2009_TN_WIC_098_664_13224.pdf>

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