terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Construção da Ontologia

Os procedimentos de Aquisição do Conhecimento, adquiridos através de consulta a especialistas,
manuais e livros e a Representação do Conhecimento permitem a formalização de uma base de conhecimento formada pelas classes e subclasses da ontologia que compõem o modelo hierárquico da mesma.
A ontologia foi expandida através do modelo CESM, o qual proporcionou, dentro de uma visão sistêmica,a explicitação do conhecimento através de uma modelagem mais descritiva e abrangente para os elementos que compõem um domínio específico. A figura 5 ilustra o diagrama CESM para o sistema de diagnóstico, destacando:

1) os componentes – coleção de todas as partes do sistema – é composto pelo paciente e seus sintomas
e sinais, os resultados dos exames realizados em laboratório e o profissional que executa o diagnóstico;
2) o ambiente – coleção dos itens que não pertencem ao sistema, mas atuam ou sofrem a ação por algum
ou todos os componentes do sistema - está representado, por exemplo, pelas atividades profissionais,
as atividades físicas, os tipos de alimentação e os sentimentos ou emoções, sendo estes alguns dos
elementos escolhidos que podem interferir diretamente no resultado do diagnóstico;
3) a estrutura no modelo CESM é definida como a coleção de ligações/relações entre componentes e
entre esses e itens do ambiente. Como exemplo, pode-se citar as ligações da forma “O paciente tem
sintoma” ou “O paciente faz exercícios” ou ainda “A ansiedade é uma emoção do paciente”; e
4) o mecanismo - coleção de processos que geram mudanças qualitativas no sistema – pode ser
interpretado como as restrições que definem as limitações nas relações entre os componentes e o
ambiente e são usados para realizar o processo de consulta ou raciocínio sobre o sistema.


Fonte: Revista Eletrônica Sistenas & Gestão Volume 6, Número 3, 2011, pp. 272-293 DOI: 10.7177/sg.2011.v6.n3.a4

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